Regulador europeu de medicamentos aprova vacina contra a varíola do macaco

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Vacina Imvanex, de origem dinamarquesa, surgiu originalmente para combater a varíola

Vacina Imvanex, de origem dinamarquesa, surgiu originalmente para combater a varíola Dado Ruvic/Illustration/Reuters – 25.5.2022

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta sexta-feira (22) que aprovou a ampliação do uso de uma vacina contra a varíola para combater a propagação da varíola do macaco.

“O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou estender o uso da vacina Imvanex para incluir a proteção dos adultos contra a varíola do macaco”, declarou o regulador europeu em um comunicado.

Em 2013, a UE (União Europeia) aprovou a vacina Imvanex, da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, para prevenir a varíola. Seu uso agora é estendido em razão da semelhança do vírus da doença com o da varíola do macaco.

Antes de iniciar uma reunião do Comitê de Emergência, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação nesta quinta-feira (21) com o aumento do número de casos de varíola do macaco.

A situação se agravou nas últimas semanas, com mais de 15.300 casos registrados em 71 países, segundo os mais recentes números das autoridades de saúde dos Estados Unidos (CDC), os mais atualizados. 

Ghebreyesus é responsável por declarar uma emergência de saúde pública de interesse internacional, o mais alto nível de alerta da agência de saúde, de acordo com as recomendações do comitê.

Em uma primeira reunião, realizada em 23 de junho, a maioria dos especialistas desaconselhou a declaração de uma emergência internacional de saúde pública. 

Detectada pela primeira vez em humanos em 1970, a varíola do macaco é menos perigosa e contagiosa do que sua prima, a varíola, erradicada em 1980. 

A doença se manifesta inicialmente com febre alta e progride rapidamente para erupções cutâneas. Na maioria das vezes é benigna e, geralmente, se cura espontaneamente após duas ou três semanas.

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