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O total de casos confirmados de varíola do macaco subiu para 13 no Distrito Federal. Há mais 14 suspeitos em investigação. O balanço mais recente foi divulgado pelo Ministério da Saúde neste sábado (23). Em todo o país, os registros somam 696 diagnósticos.
Na capital federal, a infecção já teve a transmissão comunitária confirmada pela secretaria de Saúde. Isso porque pacientes que não viajaram contraíram a doença. Além disso, a origem das infecção já não pode mais ser rastreda na cidade. Os pacientes inectados, todos homens entre 20 e 39 anos, são de Águas Claras, Ceilândia, Itapoã, Plano Piloto, Park Way, São Sebastião, Vicente Pires e Riacho Fundo 2.
As amostras de exames colhidos no DF são encaminhados para o laboratório de referência no Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por determinação do governo federal. A unidade têm a expertise para processar os exames. No entanto, a previsão da secretaria de Saúde é de que em até 15 dias os testes sejam processados no DF.
Mais cedo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou emergência global de saúde para tentar conter o surto de varíola do macaco. Este é o mais alto nível de alerta da instituição e indica a necessidade de uma resposta internacional coordenada.
A decisão deste sábado foi tomada após uma reunião do Comitê de Emergência, em 23 de junho, convocada por Adhanom para discutir a doença, que afeta quase 17.000 pessoas em 74 países. Diante disso, o Ministério da Saúde informou que “tem articulado com a OMS as tratativas para aquisição da vacina da varíola dos macacos, de forma que o PNI (Programa Nacional de Imunizações) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil”.
