O influenciador Gustavo Tubarão, de 22 anos, revelou em um vídeo no domingo (24) que foi diagnosticado com paralisia de Bell.
“Eu fui almoçar ontem [sábado] e, na hora do almoço, senti minha boca esquisita. Olhei no espelho, minha cara estava torta. Esse meu lado direito está paralisado. Comecei a ter uma crise de ansiedade cabulosa, fortíssima, me deu um ataque de pânico porque pensei que eu estava sofrendo um AVC, um derrame…”
Essa doença é caracterizada por uma fraqueza súbita nos músculos de um lado do rosto, que ocorre quando o nervo facial incha e fica espremido, resultando em um lado da face com aparência caída, segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.
O manual médico descreve os seguintes sintomas associados à paralisia de Bell:
• Dificuldade de exibir uma expressão, como enrugar a fronte, piscar ou sorrir
• Dormência ou sensação de peso
• Dificuldade em fechar o olho, fazendo com que fique seco
• Boca seca ou sialorreia (a pessoa baba)
• Dificuldade de sentir gosto na parte da frente da língua
• Audição que faz os sons parecerem mais altos que o normal
Os sintomas começam repentinamente e atingem o máximo em um intervalo entre 48 e 72 horas.
O influenciador, que tem 6,2 milhões de seguidores no Instagram, também se queixou de dor atrás da orelha, no lado paralisado. Esse é um sinal que, muitas vezes, precede a paralisia do nervo facial.
A causa dessa doença é desconhecida, mas pode envolver infecções virais, como herpes simples – Gustavo Tubarão disse não estar com herpes –, herpes-zóster, citomegalovírus, adenovírus, vírus Epstein-Barr, caxumba, rubéola e influenza B (gripe comum).
Pacientes com paralisia de Bell normalmente começam a melhorar dentro de algumas semanas, com recuperação completa em cerca de seis meses, segundo a Mayo Clinic, nos Estados Unidos.
No entanto, uma pequena parcela pode permanecer com limitações dos movimentos faciais.
Na maioria dos casos, não é necessário nenhum tratamento, mas, nas primeiras 48 horas, um médico pode receitar corticoides (anti-inflamatórios) para tentar auxiliar na recuperação.
Ainda segundo a Mayo Clinic, é raro que uma pessoa volte a ter paralisia de Bell mais de uma vez ao longo da vida.