Viagens, festa de casamento e até casa de luxo teriam sido pagos com dinheiro de corrupção
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal
Brasília/DF. A Polícia Federal, em ação conjunta com a CGU, deflagrou na manhã de hoje (18/12) a segunda fase da Operação Ypervoli, com o objetivo de investigar empresas e servidores públicos suspeitos de corrupção e desvio de recursos da prefeitura de Cidade Ocidental/GO.
São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
A primeira fase da operação, deflagrada em setembro deste ano, identificou elementos que envolveriam empresas de diversos ramos no pagamento de propinas a servidores públicos do município, principalmente em obras na saúde e na educação. Com a análise do material apreendido, foi identificado que o mesmo esquema de corrupção seria operado no setor de transporte escolar e aluguel de veículos.
Alguns dos contratos suspeitos foram assinados ainda em 2017 e seguiram sendo prorrogados até este ano, como no caso de uma empresa de transporte escolar. Ela teria recebido aproximadamente R$ 117 milhões, mas possui como sede um imóvel que demonstra se tratar de uma empresa de fachada. A CGU identificou que quase R$ 63 milhões, mais da metade do valor pago, teria sido superfaturado.
Um dos servidores municipais, que esbanjava um alto padrão de vida em suas redes sociais, teria tido desde sua casa, adquirida por R$ 1.650.000,00, até sua festa de casamento pagos diretamente por empresas envolvidas no esquema.
O mesmo suspeito, que teria um salário de cerca de R$ 10 mil, teria realizado viagens para Dubai, Madri, Nova Iorque e Fernando de Noronha em menos de um ano.
Pregoeiro foi preso em setembro por desvio milionário e viagem para Dubai
Fonte: Davi Soares/Diário do Poder
Um esquema de corrupção em Cidade Ocidental (GO) uniu a Polícia Federal à Controladoria-Geral da União (CGU), nesta quarta (18), na nova fase da Operação Ypervoli contra empresas e servidores públicos suspeitos de corrupção e desvio de R$ 120 milhões recursos federais. O alvo central da operação de hoje é Gabriel Paixão de Jesus, pregoeiro público e ex-secretário que viajou para Dubai, Madri, Nova York e Fernando de Noronha, em menos de um ano, com salário de R$ 10 mil mensais.
Sem citar nomes, a PF detalhou que o ex-secretário extraordinário de Cidade Ocidental, preso na primeira fase da Ypervoli em setembro, “esbanjava um alto padrão de vida em suas redes sociais, teria tido desde sua casa, adquirida por R$ 1.650.000,00, até sua festa de casamento pagos diretamente por empresas envolvidas no esquema”.
Contra a sangria do equivalente a mais de um terço do orçamento de R$ 350 milhões previsto para este ano de 2024 no município, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) expediu 16 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás, na segunda fase da Ypervoli contra empresas de diversos ramos que pagavam propina a servidores públicos de Cidade Ocidental, em contratos que se concentravam em obras na saúde e na educação.
O aprofundamento da investigação identificou que setores de transporte escolar e aluguel de veículos sangravam o dinheiro público com o mesmo esquema de corrupção.
“Alguns dos contratos suspeitos foram assinados ainda em 2017 e seguiram sendo prorrogados até este ano, como no caso de uma empresa de transporte escolar. Ela teria recebido aproximadamente R$ 117 milhões, mas possui como sede um imóvel que demonstra se tratar de uma empresa de fachada. A CGU identificou que quase R$ 63 milhões, mais da metade do valor pago, teria sido superfaturado”, disse a PF, ao divulgar a operação.
Em setembro, a primeira fase da operação afastou o pregoeiro e o prefeito de Cidade Ocidental, Fábio Correa (PP), que conseguiu eleger como sucessor, seu vice, Lulinha (PP). (Com PF)
Deixe um comentário