São Paulo leva oito gols em três jogos e defesa preocupa

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PEDRO H. TESCH/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O São Paulo vem somando problemas no sistema defensivo. Nos últimos três jogos, a equipe sofreu oito gols, sendo seis nos últimos dois confrontos. Diante do Inter e do Goiás, a equipe de Rogério Ceni marcou tentos, entretanto acabou levando o empate e finalizou ambas as partidas em 3 a 3.

“Acho que hoje finalizamos mais, porém finalizamos muito para fora do gol. Tivemos boas oportunidades, como também foi contra o Inter, mas hoje em número maior. Mas, erramos muito o alvo, faltando pouca coisa para colocar a bola para dentro. Jogamos pelo quarto gol a todo tempo, e, infelizmente, na marcação estamos deixando a desejar, temos que tentar corrigir, mas o tempo é curto para treinamento”, comentou o técnico Rogério Ceni após a partida diante do Goiás.

Os gols sofridos tem preocupado o treinador, que agora terá um tempo maior para treinar e ajustar sua equipe, visto que o próximo compromisso do Tricolor é contra o América-MG, na próxima quinta-feira (28), às 20h (de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Brasil.

 

 

“Pela primeira vez teremos mais tempo para trabalhar a parte defensiva, porque os erros têm sido corriqueiros. Placares são legais para quem assiste, mas, para o treinador, sofrer seis gols em dois jogos mostra alguns erros coletivos, uma ou outra falha individual e também a responsabilidade nossa em tentar fazer o time melhorar na parte defensiva”, completou.

Ao todo, o São Paulo possui dez desfalques, sendo que cinco são do setor defensivo do campo. Jandrei com trauma nas costas, Léo com edema no músculo adutor da coxa, Walce e Arboleda em recuperação de cirurgia, e Miranda em transição após dores musculares, são as baixas para o Tricolor. Com isso, jovens estão ganhando suas primeiras oportunidades na equipe, como é o caso do goleiro Thiago Couto, e dos zagueiros Luizão e Beraldo.

Além disso, Ceni abriu mão do sistema de três defensores e vem fazendo algumas improvisações, como por exemplo, utilizando Rafinha como zagueiro.

“Nós jogamos dia 14, 17, 20 e 23. Com tanta gente fora, chega uma hora que o cansaço bate. Tomar 3 gols é muito ruim para um time profissional. Eu, como treinador, e o time, como um todo, precisa evoluir nesse quesito independente do número de desfalques. Não podemos estar tão expostos, cometer erros que levam a gente perder pontos importantes”, seguiu o treinador.

“A frente vem funcionando com gols, mas precisamos caprichar mais nas finalizações. E temos que trabalhar defensivamente para coordenar mais os movimentos, sincronizar melhor os movimentos para que a gente não sofra tantos gols. A média de gols sofridos é muito alta”, concluiu.

Além de Renan, relembre outros jogadores que se envolveram em acidentes com morte

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