Vândalos presos no DF devem ser transferidos para seus Estados de origem

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De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o número de presos em flagrante por participarem dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes é de 1.418 pessoas, entre homens e mulheres. Somente pessoas em condições humanitárias, como mulheres grávidas, idosos ou pessoas com problemas de saúde foram liberadas. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, as unidades prisionais de Brasília estão com o dobro da capacidade. No Complexo Penitenciário da Papuda, na região administrativa de Jardim Botânico, no Distrito Federal, estão detidos 2.139 pessoas, apesar da capacidade do presídio ser de 1.176 vagas. Já na penitenciária feminina há 1.148 presas apesar da capacidade de 1.028 vagas. As audiências de custódia dos vândalos continuam nesta segunda-feira, 16. Advogados que defendem os presos dizem que, em alguns casos, já há alinhamento com a promotoria, com acordo de ambos os lados para conversão do flagrante em cautelares alternativas como prisão domiciliar. O interventor federal para a Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirma que vai viabilizar a transferência de manifestantes para os seus Estados de origem, o que deve desafogar o sistema prisional local. A Justiça determinou que o governo do DF divulgue os nomes das pessoas que forem liberadas após a audiência de custódia, atendendo a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com o objetivo de evitar tumulto em unidades prisionais. A Secretaria de Administração Penitenciária diz ainda que não recebeu o alvará de soltura dos presos, mas mas assim que ocorrer seguirá a determinação.

*Com informações da repórter Berenice Leite

 

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