Vice-prefeito Lulinha Viana deve assumir o lugar do seu padrinho político, prefeito Fábio Correa, enquanto perdurar a decisão do Tribunal Regional Federal 1
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Distrito Federal/Radar Ocidental
TRF determina afastamento do prefeito Fábio Correa por supostos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
PF e CGU deflagram operação contra desvio de recursos públicos
Organização criminosa estaria envolvida em lavagem de dinheiro envolvendo mais de R$ 65 milhões em contratos.
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União, deflagrou nesta quarta-feira (4/9) a Operação Ypervoli, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, que atua em cidades da região do entorno do Distrito Federal.
Mais de 100 policiais federais e 10 servidores da Controladoria-Geral da União cumprem no Distrito Federal e em Goiás 27 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e oito mandados referentes a medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
As diligências realizadas pela Polícia Federal e a auditoria efetuada pela Controladoria-Geral da União permitiram a identificação de indícios de fraude ao caráter competitivo da licitação em mais de 100 contratos cujos valores ultrapassam R$ 65 milhões.
Considerando que os delitos estavam em andamento, foi determinado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região o afastamento do prefeito do município investigado, bem como a proibição de novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas investigadas. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Veja abaixo a nota de esclarecimento da prefeitura de Cidade Ocidental:
BMW e Dubai: pregoeiro ostentação é preso por fraude de R$ 65 mi em GO
Fonte: Mirelle Pinheiro, Carlos Carone/Metrópoles
Em uma operação deflagrada nesta quarta-feira (4/9), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) prenderam preventivamente Gabriel Paixão Ribas (foto em destaque), pregoeiro público e secretário extraordinário da Cidade Ocidental (GO), por suspeitas de fraude em licitações que envolvem a cifra de R$ 65 milhões.
A Operação Ypervoli, que visa desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, revelou um esquema de corrupção com ramificações no Entorno do Distrito Federal.
As investigações revelaram que mais de 100 contratos foram manipulados e beneficiaram empresas ligadas aos envolvidos. A ação também levou ao afastamento do prefeito Fábio Corrêa (PP) e à proibição do fechamento de novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas envolvidas na investigação.
Ostentação
Gabriel Paixão de Jesus, um dos alvos principais da operação, tem se destacado não apenas por suas funções públicas, mas também por seu estilo de vida. Conforme a coluna revelou, apesar de seu salário líquido de R$ 5.820,03, registrado no Portal da Transparência, Paixão de Jesus é frequentemente visto circulando com carros de luxo, como BMW e Porsche, e realizando viagens internacionais para destinos como Dubai e Fernando de Noronha.
Entre os contratos suspeitos está um acordo onde o governo local desembolsou R$ 1,4 milhão pelo aluguel de 14 veículos e outro onde R$ 368 mil foram pagos pela locação de dois furgões. A microempresa Farias & Veloso, que figura como contratada, apresenta um faturamento de R$ 2,4 milhões com esses contratos, mas com um capital social modesto de R$ 90 mil e uma frota de apenas 11 veículos.
Curiosamente, Gabriel Paixão não possui veículos registrados em seu nome, apesar de frequentemente utilizar uma Nissan Frontier azul. Esse veículo está registrado em nome de uma loja de veículos em Samambaia. Além disso, a empresa que figura nos contratos investigados, a Farias & Veloso, parece não ter uma estrutura física adequada para suportar o volume de negócios que realiza, uma vez que sua sede parece estar localizada nas dependências de um hotel, conforme relatado por funcionários.
Os suspeitos poderão responder por peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.