O movimento político “elas por ele” liderado pela psicóloga e mestre em administração pública, Dra. Luciana Mendes, em apoio a candidatura do seu esposo, Dr. Marcus Vinicius, a prefeito de Valparaíso de Goiás, vem tomando uma dimensão tão grande, que acabou causando calafrios e ligando o sinal de alerta em outras coligações partidárias.
Até agremiações de matriz de ultra direita vem tentando incutir no eleitorado, a ideia de que se trata de um movimento com viés machista, ou seja, negam suas práticas comuns, e tentam colar no movimento uma característica que é deles, a da pouca participação feminina.
O “nós contra eles”, é uma ideia absolutamente machista
É curioso observar que a minoria que quer taxar o movimento “elas por ele” de machista, o faz desrespeitando um movimento legítimo de mulheres, liderado também por lideranças femininas.
Ademais, é uma ideia superficial, canhestra, e superada, a de se colocar em posição antagônica, mulheres e homens, apenas por uma questão de gênero.
Não é porque a coligação do Dr. Marcus Vinicius não seja encabeçada, e ou, coadjuvada por uma mulher, resulte na não participação feminina nas decisões de um possível governo deste.
Vale lembrar que quem operacionaliza e põe em prática as ações governamentais em um município, é o secretariado municipal, e há um compromisso do candidato de garantir a participação feminina nele, se for eleito.
Por fim, achar que um homem, no caso, o Dr. Marcus Vinicius, não pode abraçar e principalmente como gestor municipal , caso eleito prefeito, pôr em prática políticas públicas voltadas à valorização, proteção, e reconhecimento das mulheres, é de uma estupidez abissal, e se não for por desconhecimento, é por má fé mesmo.
Editor-chefe, Dr. Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá