(Foto: Divulgação)
Fonte: Mais Goiás/João Bosco Bittencourt
Encerrado o período permitido para realização das convenções partidárias, o MDB, presidido em Goiás pelo vice-governador Daniel Vilela, contabilizou 77 candidatos a prefeitos no estado – a maioria deles acompanhado por um postulante a vice-prefeito do União Brasil, legenda comandada pelo governador Ronaldo Caiado. Caso de Jataí, com Humberto Machado (MDB) e Evandro Vilela (UB); e de Rio Verde, com Wellington Carrijo (MDB) e Walter Baylão (UB).
Desde que as lideranças políticas deram início às articulações com vistas às eleições de 2024, Daniel afirmava, sempre que possível, que a prioridade para seu partido era o União Brasil. Se o MDB ficasse na cabeça de chapa, o UB indicaria o vice. E quando o UB definisse pela candidatura a prefeito, o MDB apoiaria, de imediato, o nome em questão.
Agora, com as candidaturas postas à mesa em todos as 246 cidades goianas, é possível concluir que o vice-governador, de olho nas eleições estaduais de 2026, agiu sabiamente na tentativa de formar uma ampla base de prefeitos que serão aliados na disputa pelo governo do Estado.
Por fim, também é válido registrar que houve poucas exceções àquela regra formulada por Daniel. Mas que, em todo caso, contribuem com seu plano de suceder a Ronaldo Caiado. Em algumas cidades goianas, onde foi preciso aglutinar mais apoios em torno da candidatura emedebista para enfrentar a oposição, MDB e União Brasil ficaram juntos na mesma coligação, mas o posto de vice acabou sendo indicado por outras legendas.
Um exemplo é Aparecida de Goiânia, onde Leandro Vilela (MDB) tem como companheiro de chapa o ex-deputado federal João Campos, do Podemos. Mas ainda assim, conta com total respaldo do União Brasil.