O diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, disse a parlamentares que não existem investigações sobre populares que participaram de acampamentos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele depõe desde as 10h na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Castro respondeu ao questionamento do senador Marcos Rogério (PL-RO), que perguntou sobre a possibilidade de novos inquéritos sobre a atuação da população mobilizada em acampamentos no país e se houve investigações nestes locais.
“É preciso separar quem é criminoso e quem não é. Muitos daqueles que foram colocados em prisões são criminosos e o fato de participarem de uma manifestação pacífica não é crime. Quem cometeu crimes deve responder, mas é preciso estabelecer relação direta dos fatos com a verdade”, disse o parlamentar. De acordo com o diretor, não existem outros inquéritos sobre pessoas que estiveram nos acampamentos. “Apenas esses dois presos foram motivo de inquérito”, destacou, referindo-se a Alan Diego dos Santos, que está preso, e Welington Macedo, que continua foragido, acusados de participar da invasão à sede da Polícia Federal em Brasília e da tentativa de explosão de um caminhão tanque de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília.