O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira, 15, a convocação do ex-ajudante de ordens presidencial, Mauro Cid, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de 8 de Janeiro – ação que investiga os atos de vandalismo e invasão ao Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional – na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Além do ex-ajudante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram autorizadas as convocações do indígena José Acácio Serere Xavante, que teria motivado ataques na capital federal em 12 de dezembro; de Alan Diego dos Santos, suposto autor de um ataque no aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro; Cláudio Mendes dos Santos, policial militar que teria administrado os recursos dos financiadores dos atos de violência; Flávio Silvestre Alencar, policial que supostamente incentivou ataques à sede dos Três Poderes em grupos em aplicativos de mensagens; Jorge Eduardo Naime Barreto, comandante de Operação da Polícia Militar do Distrito Federal durante os ataques dos manifestantes aos prédios públicos federais em Brasília. A autorização de Moraes ocorre em função da prisão dos envolvidos, e estes deverão contar com o auxílio de escoltas nos presídios para realização dos depoimentos nas datas que a CPI irá definir. Moraes, ainda, ressaltou em sua decisão que os convocados terão o direito de permanecer em silêncio durante a realização das oitivas parlamentares na Câmara do Distrito Federal.