Dois recém-nascidos morreram durante a situação de superlotação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Anápolis, em Goiás. De acordo com a própria instituição, o hospital não está recebendo novos pacientes por falta de recursos, mantendo apenas os que já estão no local. A calamidade resultou no óbito de dois bebês.
“Infelizmente tivemos três emergências obstétricas, que nasceram três bebês prematuros, praticamente ao mesmo tempo, e concomitante a falta de vagas na UTI no momento”, disse a coordenadora da UTI neonatal Greice Guedes à TV Anhanguera.
Segundo a Santa Casa, a Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), que mantém a unidade de saúde, está operando com déficit de R$ 1,5 milhão por mês. Por isso, a unidade informou que o Ministério Público está processando a Prefeitura de Anápolis e o Governo de Goiás para que ambos ajudem a custear parte da operação, que atualmente está sendo praticamente mantida apenas com os recursos repassados pelo Governo Federal.
A Secretaria de Saúde de Goiás afirmou à reportagem que possui um plano de “fortalecimento (cofinanciamento) para a Santa Casa de Anápolis e que repassa financeiramente valores para o município para diversos serviços oferecidos realizados pela instituição”.
O governo de Goiás ainda pontuou que o “acesso aos hospitais da rede estadual acontece por meio do Complexo Regulador Estadual e, caso haja necessidade de transferência de pacientes, a SMS deverá fazer a solicitação no sistema de regulação dev vagas”.
Com informações do Portal Encarando
Nota da Redação
Qual a posição da Câmara Municipal de Anápolis frente a essa tragédia praticamente anunciada?