O novo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Sandro Avelar, assume o cargo no dia 1º de fevereiro. Avelar é delegado da Polícia Federal e já ocupou o cargo de comando da Secretaria de Segurança Pública do DF entre os anos de 2011 e 2014, durante o governo de Agnelo Queiroz (PT). Ao ser confirmado no cargo nesta quarta-feira, 25, o delegado disse que confia nas forças de segurança e que vai trabalhar para que episódios violentos como os do dia 8 de janeiro não aconteçam novamente. “Não vai acontecer de novo. Várias outras manifestações iguais ou maiores do que aquela já aconteceram aqui no Distrito Federal. Nós nunca tivemos um problema com aquela gravidade. Embora, conforme eu falei, manifestações até maiores do que aquelas aconteceram em momentos diferentes. Estou muito tranquilo de que isso não vai voltar a acontecer e eventualmente alguma falha já está sendo objeto de apuração. A gente tem que respeitar o tempo da investigação. Nem sempre é o mesmo tempo que a imprensa gostaria de ver esses problemas esclarecidos”, declarou Avelar a jornalistas após seu anúncio.
O nome do novo secretário de segurança foi anunciado pela governadora em exercício do DF, Celina Leão (Progressistas), durante uma entrevista coletiva que contou com a presença do interventor da Segurança Pública no DF, Ricardo Cappelli. Até assumir definitivamente o cargo de secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar vai trabalhar em conjunto com a equipe de intervenção federal. A ideia, segundo Cappelli, é passar todas as informações ao secretário para garantir a segurança no dia 1º de fevereiro, diz que está marcada a posse dos novos parlamentares do Congresso Nacional e o retorno das atividades do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nos últimos dias, a gente vai ainda colher todas as informações da inteligência para a gente ajustar. O plano está pronto, mas a gente ajusta ele com um ajuste final, um ajuste fino, na segunda-feira, dia 30, às 17h, em uma reunião aqui no nosso centro integrado de operações. Mas o plano está pronto e vamos fazer uma mobilização condizente com a importância que tem a posse dos deputados e senadores, a eleição da mesa das duas casas assim, como a reabertura do ano judiciário”, esclareceu Cappelli.
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*Com informações da repórter Iasmin Costa