A senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) disse que, para ela, as pautas prioritárias serão segurança pública, proteção à infância e à mulher. “Nós sentimos o tamanho da força desse movimento conservador. O presidente reuniu hoje os novos senadores eleitos, os reeleitos e aqueles que também não tiveram sucesso nas urnas. Foi um dos encontros mais incríveis, eu estou há 30 anos nos bastidores da política, e foi um dos encontros mais incríveis que eu já vi. Eu creio que nós vamos ter uma casa de leis coesa e querendo paz e prosperidade. Foi o recado que nós sentimos hoje desse grupo reunido em torno do presidente Bolsonaro“, disse. A senadora eleita ainda comentou a de disputar a presidência da casa: “Não, isso é só um sonho meu. Ontem eu conversei com a imprensa e falei: ‘Por que não uma mulher presidir o Senado?’. Gente, isso virou um barulho no Brasil”.
Questionada sobre pesquisas eleitorais, Damares disse que não se sentiu prejudicada pelo fato de os institutos não apontarem que ela seria eleita. “As pesquisas, o tempo todo, apontavam que eu não seria eleita. Só mesmo no último dia de campanha um instituto publicou que eu estava na frente, mas o período todo de campanha era: Damares não vai ser eleita. Estava lá atrás. E aí eu sou eleita com uma margem muito grande de diferença entre a segunda candidata. Isso me prejudicou? Não. Brasília, por ser muito pequena, a gente conseguia passar as informações em tempo real também. Nós tínhamos as nossas pesquisas e os nossos levantamentos internos, do partido, de grupos que nos apoiavam. O que aconteceu também foi o termômetro das ruas. As pessoas viam as pesquisas, mas conseguiu me ver nas ruas, como eu estava sendo recebida. Então não influenciou”, afirmou. Damares Alves se colocou à disposição do governo para aprovar reformas necessárias.
*Com informações da repórter Carolina Abelin