O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) participou da convenção do partido no Ceará neste domingo (24). O evento homologou a candidatura de Roberto Cláudio a governador do estado no ginásio do colégio Farias Brito, em Fortaleza.
Ciro defendeu a união entre as lideranças do PDT no Ceará para a tentativa de eleger, além do governador, parlamentares estaduais e federais. A escolha de Roberto Cláudio dividiu o partido e deixou de fora da disputa a atual governadora, Izolda Cela (PDT). “É isso que eu vim pedir: união, responsabilidade, humildade”, afirmou Ciro.
Na quinta-feira (21), o PDT formalizou a candidatura de Ciro Gomes ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano.
A homologação da candidatura foi aprovada por unanimidade — com 250 votos presenciais e 30 online — na convenção nacional do partido, realizada em Brasília. Ciro Gomes aparece em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ciro discursou para apoiadores e agradeceu a aliados políticos em diversos estados, disse que sempre lutou contra o déficit social e financeiro e criticou opositores na disputa ao Planalto.
Ela afirmou que os governos petistas não construíram reformas estruturantes, mas deixaram um legado de pequenos avanços que se mostraram fragilizados com a chegada da direita ao poder.
“Eles [PT] pedem para voltar. Vão fazer em quatro anos o que não fizeram em 14? O que o lulismo conseguiu em 14 anos foi parir Bolsonaro. […] Chamar um de comunista e outro de fascista não dá emprego, não coloca comida no prato de ninguém”, disse.