O técnico Lisca falou sobre o empate entre Santos e Fortaleza, em 0 a 0, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro. Ele criticou a primeira etapa da equipe santista e viu a equipe mandante superior no começo do jogo.
“Estávamos preocupados com o homem nas costas, o Bruno acanhado, deixamos os volantes muito à vontade. Eles começaram a tomar conta do jogo. Primeiro tempo todo do Fortaleza, apesar de não terem situações charas. Mas o domínio foi deles. Cansamos. Estávamos sem prontidão muscular. Aí tínhamos de trabalhar com bolas longas, médias, bolas atrás da defesa. Fortaleza com uma necessidade enorme. Aí começaram a ganhar duelos. Eles foram superiores”, disse Lisca.
No segundo tempo, o treinador voltou com Luca Barbosa e, pouco tempo depois, Ângelo. A equipe cresceu no jogo e aproveitou os espaços deixados pelo Fortaleza, mas não conseguiu abrir o placar para o time da Vila Belmiro.
“Mas no segundo tempo inverteu, com as mexidas… o Lucas entrou muito bem, o Balieiro entrou muito bem, o Ângelo entrou bem pra frente, mas pra trás precisa melhorar… no segundo tempo o jogo virou uma loucura… pra lá, era cá. Podíamos ter cadenciado um pouco mais. Aproveitarmos os espaços que o Fortaleza deu. Tivemos as melhores chances do jogo. O Benevenuto tirou em cima da linha, vários contra-ataques. Pelo segundo tempo ficou um gostinho de querer mais, mas pelo primeiro tempo… faço mea-culpa, treinei um pouquinho demais. A estratégia treinada para o primeiro tempo não foi muito compreendida. Falei com eles para tentar fazer nesse jogo já. Mas nosso bloco estava baixo. Pouca imposição na bola. Acho que pecamos nessa situação. Mas no segundo crescemos muito”, afirma.
“O jogo pedia intensidade. O Ângelo também. A gente cresceu na partida. Tivemos 12 bloqueios de chute. Eles se jogavam na bola. Isso é um fundamento de defesa. Desarmamos 23, eles desarmaram 12. Começamos a roubar a bola, contra-atacar, transitar. Finalizações tivemos mais no gol. Chances reais eles não tiveram nenhuma. Parabenizar a linha de trás. Tivemos de tirar o Rodrigo pelo cartão. Estava muito exigente. Não podia ficar com um jogador a menos”, finaliza o treinador.