Pouco depois do anúncio da OMS (Organização Mundial da Saúde) declarando estado de emergência global de saúde para a varíola do macaco, o Ministério da Saúde informou em nota que o controle da doença é prioridade da pasta e que já há no país monitoramento e análises constantes da situação epidemiológica para orientar as ações de vigilância.
Segundo o ministério, “todas as medidas hoje anunciadas pela Organização Mundial da Saúde” são realizadas no Brasil desde o início de julho.
“Antes mesmo da ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da varíola dos macacos no país, o ministério instalou uma Sala de Situação para elaborar um plano de ação com o objetivo de esclarecer estados e municípios sobre a melhor forma de atender a população.”
O trabalho para evitar a propagação da varíola do macaco no país tem a coordenação do Ministério da Saúde e conta também com a participação do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Opas (Organização Pan-americana da Saúde) e SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde).
Nesse trabalho diário conjunto, entram tarefas como registro de novos infectados, diagnósticos, assistência e medidas de contenção e controle, monitoramento e análise do perfil epidemiológico das notificações, orientação das ações de vigilância, bem como a divulgação diária da situação dos casos no país.
A pasta anuncia ainda que os testes para diagnóstico estão disponíveis para toda a população que se enquadre na definição de casos suspeitos para varíola do macaco, sendo atualmente realizados em quatro laboratórios de referência no país.
“O Ministério da Saúde também tem articulado com a OMS as tratativas para aquisição da vacina da varíola dos macacos, de forma que o PNI (Programa Nacional de Imunizações) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil.
Por fim, a pasta diz que, “com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, o Brasil está preparado para enfrentar a varíola dos macacos”.