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O programa implementado pelo prefeito Diego Sorgatto (UB) no dia 27 de novembro de 2023 no município do Entorno trouxe como consequência um aumento de 30% no faturamento do setor de comércio e serviços nos últimos 12 meses
Fonte: Redação do Jornal Opção
Único no Entorno a adotar o sistema de tarifas gratuitas aos usuários do transporte público coletivo, Sorgatto acredita que os impactos positivos no varejo se devem a dois motivos simples: a maior facilidade de deslocamento dos moradores e o fato dos cidadãos não precisarem mais utilizar parte de seus proventos mensais com passagens de ônibus para circularem dentro do município, sobrando uma quantia maior para compras usuais.
“Além de democratizar a locomoção por meio do transporte público, o dinheiro economizado pelos passageiros está sendo gasto no comércio da cidade. É mais gente circulando e mais gente consumindo, fazendo a roda da economia girar”, avalia o gestor executivo municipal.
Previsões otimistas
De acordo com o prefeito, mais de R$ 25 milhões foram injetados nas áreas de comércio e serviços da cidade, por conta do maior movimento de pessoas em localidades próximas às vias onde trafegam os ônibus. Os números trazem um bom prognóstico para o período de festas. “As vendas de final de ano, como Natal e réveillon, devem quadruplicar em relação a anos anteriores”, prevê Sorgatto.
Vale destacar, ainda, que o fluxo de usuários no transporte aumentou 355% desde que o programa Tarifa Zero entrou em funcionamento, perfazendo mais de 4 milhões de passagens no período de um ano.
Como funciona o programa
Atualmente, são 24 linhas circulando na cidade e zona rural durante todos os dias da semana, inclusive nos feriados, com gratuidade garantida a todos os passageiros. Para utilizar o transporte, basta ter um cartão específico do Tarifa Zero, o qual é obtido mediante cadastro em postos de atendimento espalhados pelo município.
Sorgatto enxerga essa iniciativa como o maior programa social já realizado em Luziânia. “Não é só ofertar transporte gratuito, é dar mais poder de compra para as pessoas, sobretudo, as mais vulneráveis socialmente”, conclui.