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O novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) avalia que o fim da checagem anunciado por Zuckerberg “é ruim para a democracia”
Fonte: Victor Correia/Correio Braziliense
O futuro ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, declarou nesta quarta-feira (8/1) que a decisão da Meta — dona do Instagram e do Facebook — para remover a checagem de conteúdo é “ruim para a democracia”, já que reduz o controle da desinformação.
Sidônio, que foi confirmado como o próximo chefe da Secom ontem (7), defendeu ainda que é necessário regulamentar as redes sociais. Porém, o publicitário destacou que a decisão da Meta é da própria empresa, e que o governo e a Justiça do Brasil podem adotar outra posição.
“A opinião é que isso é ruim para a democracia, porque você não faz o controle da proliferação de ódio, da desinformação, da fake news. Esse é o problema, a gente precisa ter um controle. É preciso ter uma regulamentação das redes”, comentou Sidônio com jornalistas durante evento em memória dos dois anos dos ataques de 8 de janeiro, no Planalto.
Serviço de checagem
Ontem, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que vai encerrar o serviço de checagem de informações nas plataformas Instagram e Meta, e que vai substituí-la por uma ferramenta de notas de comunidade, semelhante ao usado no X, do bilionário Elon Musk.
Zuckerberg também criticou países da América Latina que têm “cortes secretas” para deliberar sobre postagens nas redes sociais, no que foi entendido como uma crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Sidônio vai substituir o ministro Paulo Pimenta no cargo, e deve ser oficialmente nomeado na semana que vem. Pimenta, por sua vez, sairá de férias a partir de amanhã (9).